segunda-feira, 5 de novembro de 2012

As vantagens em estudar morfossintaxe

O estudo da morfossintaxe nos auxilia na produção textual, permitindo-nos redigir textos muito mais elaborados, dentro das regras da gramática normativa. Além disso, seu bom entendimento nos possibilita uma melhor análise, leitura, e, consequentemente, melhor compreensão de textos.

Devemos compreender que tal estudo não considera os aspectos sociais da língua, ela fixa-se somente nos termos gramaticais, morfológicos e sintáticos, sendo a morfologia, o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras, analisando-as isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. Em contrapartida, a sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Sendo assim, a morfossintaxe é o estudo das palavras nos aspectos morfológico e sintático, simultaneamente.

Para o bom entendimento da morfossintaxe, é essencial compreendermos os termos que compõem tanto a morfologia quanto a sintaxe. Um mesmo termo, uma mesma palavra, um mesmo vocábulo será analisado morfológica e sintaticamente. 

Abaixo uma breve revisão:  

Classes das palavras

 Artigo             (acompanha o substantivo): o, os, as, um, uma, uns, umas.
Substantivo    (nome): vovô, colégio, conselho, juventude, etc.
Adjetivo         (característica, estado, qualidades e defeitos de um nome): bom, bonita, alegre, leal, desleal, franca, mentirosa, etc.
Pronome        (acompanha ou substitui um nome): ele, nós, essa, aquilo, vários, outros, quem, qual, algum, etc.
Verbo             (ação, estado, fenômenos da natureza): dialogar, ser, estar, chover, gear, estudar, amanhecer, etc.
Numeral         (quantidade, ordem, fração, multiplicação): três, terceiro, meio, dobro, etc.
Preposição     (ligação entre as palavras): a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sobre, sob, etc.
Advérbio        (circunstâncias): sim, não, francamente, muito, bem, ali, lá, etc.
Conjunção     (ligação entre as orações): e, mas, porém, porque, portanto, pois, que, etc.
Interjeição     (emoção, sentimento): Oba! Ah! Oh! Viva! Puxa!

Termos da Oração

Termos essenciais:

  • Sujeito:  simples, composto, oculto ou desinencial, indeterminado, oração sem sujeito;
  • Predicado:
- Verbal (ação): verbo intransitivo e verbo transitivo: direto, indireto, direto e indireto;                   
- Nominal (estado): verbo de ligação - predicativo do sujeito;
- Verbo-nominal (ação e estado): verbo intransitivo - predicativo do sujeito
                                                    verbo transitivo -  predicativo do sujeito e do objeto.
                                                                                                

Termos integrantes:

  • Objeto: direto ou indireto
  • Complemento nominal
  • Agente da passiva

Morfossintaxe






Adiante abordaremos cada tópico mais profundamente.






Referências Digitais:

VÂNIA DUARTE. Morfossintaxe - Conceitos Básicoc <http://www.bancodeconcursos.com/portugues/morfossintaxe-conceitos-basicos.html>. Acesso em: 05 nov. 2012

JOSÉ PEREIRA DA SILVA. Morfossintaxe da Língua Portuguesa. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/monografias/CP-GLP-02-MORFOSSINTAXE%20DA%20L%C3%8DNGUA%20PORTUGUESA.pdf>. Acesso em: 05 nov 2012


                                                                               

domingo, 28 de outubro de 2012


Projeto APS

Disciplina: Morfossintaxe Aplicada da Língua Portuguesa.



Introdução:
Nossa pesquisa  é baseada na morfossintaxe da Língua  Portuguesa. Destacando  as divisões destas classes gramaticais, e como cada sintagma se movimenta dentro de uma oração.
Exemplificando, segundo bibliografia digital:

1- As flores são um belo presente. ( sujeito simples)

2-Toda mulher aprecia ganhar flores. ( objeto direto)
3-Gostamos muito do perfume das flores. ( complemento nominal)
O mesmo sintagma , no caso, " flores", resignifica-se à
partir de seu deslocamento , alterando sua classe gramatical.

Gradativamente,  ao pesquisarmos os sintagmas, sujeitos  e períodos, chegaremos às classificações das orações coordenadas e subordinadas, 
compreendendo o vasto campo semântico , o qual é o foco de toda análise da  nossa  língua.

Metodologia: 
Para realização desta pesquisa utilizaremos  fontes escritas , e digitais,  bem como discussões sobre cada tópico, sua inclusão, desenvolvimento e conclusão.


Referências bibliográficas:

SAUTCHUK, Inês ,Prática de Morfossintaxe,Editora Manole, 2004

GAMA KURY. Seção: Idiomas e Linguística. Série fundamentos, 2 / 9ª edição.


FIORIN, José Luiz (org.) Introdução à Linguística. Vol. I (Objetos Teóricos) e Vol. II (Princípios de análise). São Paulo: Contexto, 2003.


 NASCIMENTO, Vânia M., Disponível em:
<http://www.portugues.com.br/gramatica/compreendendo-morfossintaxe.htm>.Acesso em: 10 nov.2012,21:00.




Morfossintaxe

Como resultado das análises sintática e morfológica temos a morfossintaxe, levando em consideração a diferença que há entre classe e função.

A morfossintaxe resulta das análises morfológica e sintática, realizadas simultaneamente
Na sua vida escolar você aprendeu (ou talvez ainda continue aprendendo) sobre os distintos fatos linguísticos, dentre eles: substantivo, adjetivo, sujeito, predicado, adjunto adverbial, etc. Contudo, é bem provável que não tenha aprendido como tais assuntos se dividem dentre as partes da gramática, tampouco acerca do que realmente sejamorfossintaxe. Em razão disso, dispomo-nos a levar a você os conhecimentos necessários sobre um assunto de tamanha importância – muitas vezes cobrado em provas de concursos e exames de vestibulares.
Desta feita, a morfossintaxe nada mais é do que a análise morfológica e sintática, realizada simultaneamente. Mas para que sua compreensão seja efetivada de forma plausível, faz-se necessário entender, antes de tudo, que a análise morfológica diz respeito às dez classes gramaticais; e a análise sintática faz referência às funções desempenhadas por uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional.
Assim, colocando em prática tudo o que dissemos, analisemos o exemplo em questão, levando em consideração ambas as análises:
Os alunos foram vencedores.
Morfologicamente, temos:
Os – artigo definido (plural)
alunos – substantivo
foram – verbo ser (flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo)
vencedores – neste contexto representa um adjetivo, mas pode também atuar como substantivo.
Sintaticamente, concluímos que:
Os alunos – sujeito simples
foram vencedores – predicado nominal, em função do verbo de ligação
vencedores – predicativo do sujeito
É preciso, pois, estabelecer a diferença entre classe e função para entender como se processa a morfossintaxe, pois uma palavra pode transitar entre uma posição e outra.

Graduada em Letras
Prática de Morfossintaxe